terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Dieta de Los Angeles - David Heber

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Heber, David. A Dieta de Los Angeles. Tradução Celina Cavalcante Falk-Cook.- 2ª. Ed. – Rio de Janeiro: Best Seller, 2006.

Um plano de 14 dias que se ajusta ao seu biótipo.

Ficha de leitura
p. 25
Como alguém que instrui tanto médicos como o público em geral sobre obesidade, acredito que a perda de peso venha sendo excessivamente badalada e a gordura corporal não esteja sendo tão enfatizada quanto deveria. Você provavelmente já leu algo sobre o índice de massa corporal, o IMC, que é uma proporção da relação peso altura. Se o seu IMC for maior que 25, você será considerado acima do peso nos Estados Unidos, e se ele for maior que 30, você será considerado obeso. (Você pode calcular se IMC usando a tabela apropriada.) Esta proporção vem sendo muito empregada pelos cientistas na literatura sobre epidemia de obesidade neste país e seus efeitos sobre a saúde e a doença.

Dr. David Heber, Ph.D.
É presidente dos Conselhos Científi co e para Assuntos Nutricionais da Herbalife. Além de diretor-fundadorda divisão de Nutrição Humana da Universidade da Califórnia (UCLA)*, onde também é professor de Saúde Pública e chefe-fundador da Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Medicina. As principais áreas de pesquisa do Dr. Heber são tratamento da obesidade e nutrição na cura e prevenção do câncer. Escreveu três livros sobre o assunto: "
Remédios Naturais para um Coração Saudável", "Qual a Cor da Sua Dieta? " e "A Dieta de Los Angeles".

Loja On-line do distribuidor:
https://www.visiteherbalife.com.br/shakeherbalife/pt-BR

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estudos confirmam: substitutos de refeição podem ser muito eficazes na perda de peso

Dra. Andrea Dario Frias

Mestre-Doutora em Ciência da Nutrição e Tecnologia de Alimentos pela USP e UNICAMP, com Pós-Doutorado em Nutrição pela ESALQ/USP. Coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita

Na luta diária contra a balança, muitos se aventuram em dietas milagrosas, que prometem uma perda de peso rápida e efetiva, mas na maioria das vezes o resultado é uma grande frustração, pois essas dietas restritivas comprometem a saúde e não garantem a manutenção do peso em longo prazo.
Especialistas e profissionais da área têm observado que a sensação de fracasso proporcionada pelo uso de dietas inadequadas de emagrecimento, tem desmotivado e diminuído cada vez mais a aderência das pessoas a tratamentos realmente efetivos, que garantem uma perda de peso eficaz e sua manutenção, além de colaborar para níveis adequados de colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, glicemia etc.
Por isso, uma das maiores dificuldades nos programas de perda de peso atualmente é a adesão ao tratamento e o longo prazo muitas vezes estabelecido para se atingir o peso desejado.

Estudos comprovam eficácia dos substitutos de refeição

Estudos recentes têm mostrado que programas de emagrecimento balanceados e hipocalóricos que utilizam alimentos substitutos de refeição podem ser mais eficazes do que dietas convencionais utilizadas com o mesmo objetivo. Esses programas estabelecem a substituição de uma a duas refeições do dia por um alimento com formulação nutricionalmente balanceada, que facilita o controle das calorias consumidas (1).
O controle calórico, a presença de proteínas, vitaminas e minerais que garantem boa nutrição, a adição de fibras que aumenta a sensação de saciedade e melhora o funcionamento intestinal, o sabor agradável e a facilidade de preparo são as principais vantagens apresentadas pelos substitutos de refeição. Todas essas qualidades podem garantir uma maior probabilidade de adesão das pessoas que precisam perder peso dentro de um programa de emagrecimento com cerca de 1200-1300 kcal/dia.
Um estudo (2) de seis semanas conduzido na Universidade-Hospital de Freiburg na Alemanha, mostrou que uma dieta apoiada por substitutos de refeição é mais eficaz em reduzir fatores de risco metabólico e melhorar as medidas antropométricas do que uma dieta de baixas calorias, restrita em gordura. Os participantes que consumiram 2 porções de substitutos de refeição ao dia perderam mais peso e gordura corporal, e apresentaram menor circunferência da cintura e níveis de triglicerídeos do que aqueles que consumiram uma dieta tradicional para perda de peso.
Resultados semelhantes foram obtidos por um estudo no Brasil, conduzido pela Universidade de São Paulo (3). Nessa pesquisa de 6 meses, as pessoas que consumiram uma dieta hipocalórica combinada com o uso de substitutos de refeição perderam mais peso e apresentaram níveis menores de triglicerídeos, LDL-colesterol e glicose quando comparadas com o grupo controle.
As pesquisas mostram também que além de serem mais eficientes na perda de peso, os substitutos de refeição são também eficazes em ajudar na manutenção do novo peso (4). Além disso, podem garantir um melhor consumo de nutrientes essenciais para a saúde das pessoas que precisam emagrecer, fato comprovado por um estudo da Universidade de Nevada nos Estados Unidos (4). Nesse estudo de um ano, os pesquisadores verificaram que pessoas que incorporaram substitutos de refeição em suas dietas de emagrecimento apresentaram um consumo mais adequado de nutrientes quando comparadas com outras que seguiram uma dieta de perda de peso convencional.

Todo shake para perda de peso é um substituto de refeição?

É muito comum encontrarmos no Brasil alimentos substitutos de refeição na forma de shakes, que devem ser preparados na maioria das vezes com leite desnatado. No entanto, nem todo shake disponível no mercado apresenta as qualidades necessárias para substituir uma refeição completa (café da manhã, almoço ou jantar). Um alimento com essa finalidade deve ser registrado no Ministério da Saúde e seguir normas instituídas pela Portaria nº 30 de 13/01/98 da Anvisa. 
Para que esse alimento seja um bom substituto de refeição e cumpra o seu papel de reduzir peso, deve oferecer entre 200 a 400kcal por porção do alimento pronto para consumo (junto com o leite) e as proteínas presentes devem ser de excelente qualidade nutricional, devendo representar no mínimo 25% e no máximo 50% do valor energético total do alimento. Além disso, a formulação deve ser completa em minerais e vitaminas, havendo uma regra específica para esses nutrientes. No rótulo deve haver a informação de que este alimento é próprio para substituir até 2 refeições diárias.
Fica claro que se trata de um alimento especial, completo e balanceado, formulado especificamente para esta finalidade. Não é um alimento qualquer, como muitos encontrados nas prateleiras de supermercados que fazem referência à perda de peso e nem sequer possuem registro no Ministério da Saúde. Por isso, o consumidor deve ficar atento e aprender a fazer a melhor escolha, lendo atentamente o rótulo ou consultando um especialista da área.
Fica evidente também que em todos os estudos discutidos aqui, os substitutos de refeição foram eficazes quando utilizados como parte de um plano alimentar saudável e hipocalórico. Por isso, é importante contar com o apoio nutricional de um especialista da área ou profissionais da saúde  que as empresas fabricantes desses alimentos disponibilizam aos seus consumidores.
Inseridos em cardápios balanceados de 1200-1300kcal, os substitutos de refeição poderão ser muito úteis para as pessoas que precisam de um estímulo a mais para emagrecer com saúde e de forma eficaz.

REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) Ditschuneit HH. Do meal replacement drinks have a role in diabetes management? Nestle Nutr Workshop Ser Clin Perform Programme., v.11, p.171-9, 2006.

(2) König D et al. Effect of meal replacement on metabolic risk factors in overweight and obse subjects. Ann Nutr Metab., v. 52, n. 1, p. 74-8, 2008.

(3) Fisberg M et al. Impact of the hypocaloric diet using food substitutes on the body weight and biochemical profile. Arch Latinoam Nutr., v.54, n. 4, p.402-7, 2004.

(4) Cheskin LJ et al. Efficacy of meal replacements versus a standard food-based diet for weight loss in type 2 diabetes: a controlled clinical trial. Diabetes Educ., v. 34, n. 1, p.118-27, 2008.

(5) Ashley JM et al. Nutrient adequacy during weight loss interventions: a randomized study in women comparing the dietary intake in a meal replacement group with a tradicional food group. Nutr J., v.6, n.1, p. 12, 2007.

 

Exercícios têm mais resultado com o uso de suplementos

Um estudo recente fala sobre os efeitos dos exercícios e o uso de suplementos alimentares na perda de peso. O estudo foi realizado com 186 indivíduos divididos em dois grupos que participaram de um programa de exercícios e foram instruídos em como modificar seus estilos de vida. A um grupo foram dados suplementos que consistiam em shakes de proteínas-carboidratos, energéticos, e cápsulas de vitaminas/minerais, enquanto o grupo controle não recebeu suplementos. No fim dos estudos, os pesquisadores descobriram que o grupo que usou suplementos alimentares com exercícios perdeu 2,6 kg de gordura e aumentou a massa muscular magra em 1,9 kg.

Os que se exercitaram sem tomar suplementos perderam 1,1 kg de gordura e ganharam 0,7 kg de massa muscular magra. O grupo suplementado também diminuiu seu colesterol em 6,5% e teve seu LDL reduzido mais de 11%. Esse estudo reforça a idéia que suplementos alimentares tem um importante papel na queima de calorias, perda de gorduras e ganho muscular.

Fonte: "Exercise works best with supplements", estudo realizado por Club Industry.

Mais da metade da população brasileira sofre com sobrepeso ou obesidade, mostra estudo

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil -
http://www.agenciabrasil.gov.br

 

 
 
 

Brasília - Mais da metade da população brasileira sofre com excesso de peso. O estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), produzido pelo Ministério da Saúde e pela Universidade de São Paulo (USP), mostra que 43,3% da população estão com o peso acima dos níveis recomendados (sobrepeso) e 13% estão obesos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera com sobrepeso as pessoas que estão com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 25, e obesas as que têm IMC a partir de 30.

"Temos uma tendência histórica de elevação no país e no mundo inteiro de sobrepeso e obesidade. Para reduzir esses níveis é fundamental que a gente avance tanto na prática de exercícios físicos regulares quanto na alimentação saudável", avalia a coordenadora-geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do ministério, Deborah Malta. De acordo com ela, o aumento do consumo de frutas e hortaliças e a diminuição da ingestão de carnes com gorduras ainda não são suficientes para conter essa "epidemia".

Para levantar os dados, adultos das 27 capitais foram entrevistados por telefone, entre junho e dezembro de 2008, sobre consumo de álcool e tabaco, padrão de alimentação, peso e altura, nível de atividade física, perfil sociodemográfico, atualização de exames preventivos e índices de doenças como hipertensão e diabetes.