sexta-feira, 19 de março de 2010

Saiba Mais sobre Estilo de Vida Saudável

Uma ótima matéria publicada no site saude.br
Saiba Mais sobre Estilo de Vida Saudável
A promoção do estilo de vida saudável pode ser definida como "o processo de envolvimento da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida, incluindo uma maior participação no controle deste processo". Os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não como um objetivo de viver. Esta definição de promoção parte de uma concepção ampliada de saúde que, mais do que ausência de doença é um direito que deve ser garantido e preservado, sendo determinada pelo acesso à renda, moradia, alimentação, educação, trabalho, lazer, transporte e serviços em geral, tendo reflexo, inclusive, nas atitudes e escolhas cotidianas. Entre as diversas ações necessárias para a promoção da saúde da população estão as de promoção de hábitos alimentares saudáveis, prática regular de atividade física e de prevenção e controle do tabagismo/ alcoolismo (http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/guia_alimentar_conteudo.pdf)
A garantia da alimentação saudável é apontada como um componente fundamental na construção da Segurança Alimentar e Nutricional, entendida como "a realização do direito humano a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, respeitando as diversidades culturais, e sendo sustentável do ponto de vista socioeconômico e agroecológico" (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/II_Conferencia_2versao.pdf).
A prática de atividade física também é ação prioritária na promoção de hábitos saudáveis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a realização de atividade física de intensidade leve ou moderada diariamente ou na maior parte dos dias da semana. Para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer, a recomendação é de pelo menos 30 minutos e, para o controle do peso, de, no mínimo 60 minutos diários de atividade física. Essas atividades podem ser praticadas de forma contínua (30 ou 60 minutos seguidos) ou acumulada ao longo do dia
(http://whqlibdoc.who.int/trs/WHO_TRS_916.pdf).
O padrão contemporâneo de consumo alimentar baseia-se na excessiva ingestão de alimentos de alta densidade energética, ricos em açúcares simples, gorduras saturadas, sódio e conservantes, e pobres em fibras e micronutrientes. Os principais responsáveis pelo aumento acelerado da obesidade no mundo e em nosso país estão relacionados ao ambiente e às mudanças de estilo de vida, sendo, portanto, passíveis de intervenção, demandando ações no âmbito individual e coletivo
(http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/doc_obesidade.pdf).
Nas últimas duas ou três gerações o Brasil passou por um processo de aceleradas transformações sócio-econômico-culturais, tornando-se uma sociedade predominantemente urbana. Os padrões de trabalho e lazer, alimentação e nutrição, bem como de saúde e doença atualmente assemelhan-se aos de países desenvolvidos. Esse novo padrão alimentar da população brasileira promovera, importantes alterações na magnitude, distribuição e causalidade das doenças e nas respectivas políticas públicas nacionais.
Exemplo desta preocupação governamental é a portaria interministerial, de 08 de maio de 2006 (http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-1010.htm) que instituiu diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil e ensinos fundamental e médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Os conhecimentos sobre alimentação e nutrição em âmbito escolar, cada vez mais adquirem função pedagógica e devem portanto estar inseridas na grade curricular.
Por outro lado, verificam-se mudanças nos padrões de trabalho e lazer. Há meio século, a maior parte do trabalho, tanto nas cidades quanto no campo, exigia esforço físico, com conseqüente gasto energético. A maioria das pessoas locomovia-se a pé ou de bicicleta, todavia foram progressivamente substituídos ao longo das décadas por carros e ônibus. Nas indústrias e escritórios e, até mesmo, nas zonas rurais, em grande parte dos domicílios, máquinas e equipamentos tomaram lugar de parte da força mecânica anteriormente feitos pelas pessoas (Ministério da Saúde, 2006).
Nesse contexto, a Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1996/ 1997, único inquérito nacional disponível com dados sobre atividade física, apontou que apenas uma minoria dos indivíduos adultos (13%) praticava, no lazer, atividade física regular (30 minutos diários de atividade física, em cinco ou mais dias da semana). Esses resultados revelam que a freqüência de atividade física no lazer no Brasil é consideravelmente inferior à observada em países desenvolvidos: a proporção de 87% de adultos brasileiros inativos no lazer supera em duas a três vezes a encontrada nos Estados Unidos e na média dos países europeus.
Em contrapartida, inquéritos com famílias dos Estados Unidos apontam que 75% de bebês e pré-escolares assistem à televisão, em média, mais de uma hora por dia, apesar da Academia Americana de Pediatria desaconselhar a participação dos meios de comunicação antes dos 2 anos de idade. Além disso, praticamente um terço mora em lares onde a televisão permanece ligada durante as refeições. Esses inquéritos também constataram que crianças em idade escolar passam, em média, três horas por dia assistindo à televisão e, quando computador e videogame são considerados, esse tempo excede 5 horas por dias (http://ann.sagepub.com/cgi/reprint/615/1/119).
As modificações no padrão demográfico, no perfil de morbimortalidade e no consumo alimentar e de gasto energético, caracterizam os processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional que vêm ocorrendo desde a década de 60, em vários países, incluindo o Brasil (Ministério da Saúde, 2006).
Com relação ao Brasil, observa-se a coexistência da obesidade com a desnutrição. Ao mesmo tempo em que se observa o aumento de calorias per capita e da participação de alimentos de origem animal na mesa do brasileiro, observa-se a substituição de cereais, frutas, verduras e legumes por gorduras em geral e açúcares. Esse processo, denominado "transição nutricional", típico dos países em desenvolvimento, caracteriza-se pela substituição do consumo de alimentos tradicionais, in natura, por alimentos altamente processados, produzidos por grandes indústrias alimentícias que contêm, em sua maioria, alta densidade energética e ausência em nutrientes. O aumento do consumo de alimentos fora de casa e as estratégias agressivas de marketing são eixos complementares do mesmo fenômeno (http://www.ensp.fiocruz.br/radis/56/capa.html).
Em vista da incorporação desse estilo de vida às sociedades contemporâneas, observa-se crescente busca por alimento de fácil e rápido preparo como os fast-foods. Tal paradigma pode potencialmente acarretar sérios danos à saúde, pois têm limitações nutricionais importantes, como elevado teor de energia, gordura e sódio e baixo teor de fibras, vitaminas, cálcio e ferro (Cap_13.pdf).
Por conseqüente, o último inquérito nacional realizado pelo IBGE, em 2002/ 2003 (POF), revelou uma queda no consumo de feijão (31%), uma fonte importante de ferro, fibras e, associado ao arroz, de proteína vegetal de boa qualidade. Desta forma, torna-se importante que se estabeleçam estratégias que objetivem a mudança deste padrão de consumo, conforme sugerido pelo Ministério da Saúde como um dos 10 passos para uma alimentação saudável
(http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/10passos_adultos.pdf).
Por outro lado, observa-se o aumento de 1,7kg per capita em 1974 para 5,4 kg per capita em 2002 no consumo de alimentos prontos. Simultaneamente, o consumo de refrigerantes no mesmo ano foi de 7,7 L por pessoa, enquanto em 1974 era de apenas 1,3 L. Provavelmente contribuiu para o aumento das vendas no mercado de bebida (PAINEL 1.2.doc).
A transição alimentar reforça as evidências de que a obesidade na população adulta cresceu principalmente entre as famílias brasileiras de menor renda. Além disso, outro efeito desse processo é a "dupla carga de má nutrição", que relaciona, por fator de causalidade, a ocorrência da desnutrição na infância - ou no período intra-uterino - à obesidade na vida adulta (ALIMENTAÇÃO, 2007).
O número de crianças e adultos obesos torna-se cada vez maior, tanto em países pobres como em ricos. A Organização Mundial de Saúde já considera a obesidade um problema de saúde pública tão preocupante quanto à desnutrição. O sobrepeso e a obesidade têm atingido proporções epidêmicas. Mais de 9 milhões de jovens com idades entre 6 e 19 anos são considerados sobrepeso, e mais de 80% dos adolescentes sobrepeso se torna-se-ão adultos obesos (JORDAN, 2008).
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2003), do IBGE, 38,8 milhões de brasileiros estão acima dos 20 anos estão acima do peso; destes, 10,5 milhões são obesos. Cerca de 16,7% da população entre 10 e 19 anos têm excesso de peso, e 2,3% apresentam obesidade (ALIMENTAÇÃO, 2007).
O número de obesos é maior nas áreas urbanas e também está relacionado ao poder aquisitivo familiar. Quanto maior a renda, maior a prevalência de obesidade, embora ela se mostre cada vez mais alta em mulheres de baixa renda e tenda a se estabilizar ou até mesmo a diminuir nas classes de renda mais elevada
(http://www.who.int/chp/chronic_disease_report/en/).
A presença do excesso de peso na população menos favorecida pode ser explicada pela falta de orientação alimentar adequada pela atividade física reduzida e pelo consumo de alimentos muito calóricos, como cereais, óleo e açúcar. Tais alimentos são mais baratos e fazem parte de hábitos alimentares tradicionalmente incorporados. O problema da obesidade cresce menos entre a população mais privilegiada porque ela tem maior acesso a informações sobre os prejuízos que a doença acarreta e sobre a importância de hábitos alimentares adequados e de prática de atividade física regular à saúde (Organização Mundial da Saúde, 2005).
Nas últimas três décadas, o aumento do número de obesos nos Estados Unidos foi superior a 100%. Aproximadamente dois terços dos americanos estão sobrepesos ou obesos. O aumento ocorreu em âmbito nacional, incluindo crianças, idosos, independente da etnia e do estrato socioeconômico
(http://www.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-0470124660.html).
As mudanças no padrão de alimentação, atividade física e estado nutricional da população acarretam um aumento do quadro de doenças e agravos não transmissíveis.
As doenças crônicas estabelecem-se a longo prazo, mas se iniciam precocemente durante a infância e juventude. Como levam anos para se estabelecerem, são facilmente prevenidas; em contrapartida seu tratamento geral é de longa duração, complexo e caro. Alguns tópicos considerados relevantes ao conhecimento dos profissionais da saúde a fim de diminuir a incidência das doenças crônicas são:
O PROBLEMA
  • 80% das mortes por doenças crônicas acontecem em países de baixa e média renda, acometendo igualmente homens e mulheres.
  • A incidência está aumentando; - o número de pessoas, famílias e comunidades afligidas é progressivamente maior.
  • Essa ameaça crescente é uma causa menosprezada de pobreza, e dificulta o desenvolvimento econômico de muitos países.
A SOLUÇÃO
  • O risco de desenvolvimento das doenças crônicas pode ser minimizado por meio do conhecimento já existente.
  • As soluções são efetivas - e apresentam uma ótima relação custo-benefício.
  • A ação abrangente e integrante em cada país, conduzida pelos governos, é o meio para se alcançar o sucesso.
A META
  • Uma redução adicional de 2% nas taxas mundiais de mortalidade por doenças crônicas, por ano, durante os próximos 10 anos.
  • Serão evitados, dessa forma, 36 milhões de mortes prematuras até o ano de 2015.
  • O conhecimento científico para alcançar essa meta já existe.
Fonte: OMS, 2005.
Contrariamente ao que se pensa, as doenças crônicas afetam principalmente os estratos mais empobrecidos. É fato que tal contingente populacional, muito mais provavelmente que as ricas, irão desenvolver doenças crônicas e, possivelmente, morrerão em conseqüência disso. Ademais, as doenças crônicas cursam com um significativo comprometimento financeiro, podendo levar os indivíduos portadores e seus lares a uma condição de pobreza, conforme relatado no depoimento abaixo (OMS, 2005).
Depoimento real publicado no documento da Organização Mundial de Saúde, de 2005: "Prevenir doenças crônicas - um investimento necessário"
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Roberto Severino Campos vive em uma favela na periferia de São Paulo, com seus sete filhos e 16 netos. Roberto nunca se preocupou com a sua pressão alta, nem com o costume de beber e fumar. "Ele era tão teimoso", recorda sua filha Noemia, de 31 anos de idade, "que nós não podíamos falar sobre a saúde dele". Roberto sofreu o seu primeiro derrame seis anos atrás, aos 46 anos de idade - o que o deixou com as pernas paralisadas. Quatro anos depois, ele perdeu a capacidade de falar, após dois outros derrames sucessivos. Roberto trabalhava como funcionário do serviço de transporte público, mas agora depende totalmente da família sobreviver.
As doenças causadas pela associação de hábitos alimentares pouco saudáveis ao sedentarismo reduzem a qualidade de vida das pessoas e geram pesados custos não só para o Sistema Único de Saúde (SUS), como para o país, impactando sobre o sistema de previdência, os seguros saúde e a atividade produtiva (ALIMENTAÇÃO, 2007). R$1,2 bilhão dos gastos anuais do SUS, podem ser atribuídos ao sobrepeso e obesidade, ao uso de medicamentos, a procedimentos diagnósticos e a internações por obesidade mórbida, hipertensão, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, diabetes, câncer de cólon e colelitíase
(http://veja.abril.com.br/090403/p_102.html).









quarta-feira, 10 de março de 2010

Laboratórios de Pesquisa em Nutrição Herbalife


Cientistas e pesquisadores de novos produtos da Herbalife e testes conduta Centro de Ciências sobre os ingredientes, novos métodos de entrega e produtos para nutrição e produtos de cuidados da pele. Localizado em Torrance, Califórnia, o laboratório, que abriu em 2006 tem uma equipe dedicada a desenvolver os melhores produtos. (http://www.herbalifescience.com/)

Além de bolsas de pesquisa em nosso laboratório na empresa, a Herbalife tem efetuado parceriaas com várias instituições líderes.

Baseado na Universidade da Califórnia, Los Angeles * (UCLA), Centro de Nutrição Humana, o
laboratório Mark Hughes de Nutrição Celular e Molecular foi concedida uma bolsa pela Herbalife, em 2003, a pesquisa deve avançar ainda mais na ciência da nutrição humana. O Laboratório de Nutrição Mark Hughes Celular e Molecular fornece aos pesquisadores da UCLA recursos avançados para o estudo da grande variedade de compostos encontrados em plantas e ervas e seus efeitos sobre a saúde humana.Equipamentos de análise de última geração sãos usados para executar muitas das etapas iniciais chave em 'banco à cabeceira de pesquisa - a pesquisa científica, que começa no laboratório e se estende aos ensaios clínicos humanos.

Em 2006, financiou a Mark Hughes Human Performance Lab para realizar teste de esforço humano, bem como o desempenho e análise de composição corporal. O laboratório contém o equipamento especializado que permite o estudo da capacidade aeróbia através da respiração por meio de análise de oxigênio da respiração, e teste de força muscular de todos os principais músculos usando compressor de ar, equipamentos movidos ao levantamento de peso.

O laboratório também está equipado com um BodPod, um sistema altamente sofisticado que mede o deslocamento de ar do corpo humano, dentro de um recinto para determinar com precisão a composição corporal.

Em agosto de 2007, a Herbalife concedeu uma bolsa de pesquisas para o Centro Nacional de Pesquisa de Produtos Naturais da Universidade do Mississippi Faculdade de Farmácia. A concessão permitirá que seus cientistas para identificar e estudar as substâncias biologicamente ativas encontradas em plantas, que podem ser utilizados no desenvolvimento de futuros suplementos alimentares e produtos para cuidados da pele da Herbalife.

Seis estudos clínicos estão sendo conduzidos pela Herbalife em conjunto com as principais universidades de referência para os benefícios de vários produtos.

* A Universidade da Califórnia como uma questão de política não endossa produtos ou serviços específicos.

Estudos Clínicos - Universidade de Ulm, Alemanha

Estudo Clínico: substitutos de refeições
Proteína "O aumento da proteína ingerida, usando-Substituto parcial de refeições enriquecidos comparação com os convencionais proteína ingerida e substitutos de refeições no excesso de peso Temas"
Marion Flechtner-Mors, Ph.D. e Herwig Ditschuneit, MD da Universidade de Ulm, Alemanha
Qual foi o estudo? Este estudo envolveu 110 pessoas que estavam com sobrepeso e seguiu-os ao longo de um período de 12 meses para estabelecer o efeito de diferentes níveis de proteína na dieta sobre a gestão de peso.
O que é que foi realizado? Parte 1 do estudo durou 3 meses. Um dos grupos - o grupo de alta proteína - seguido um programa de gerenciamento de peso com duas refeições substituída pelo pó Nutricional (Europeu) shakes feitos com leite e proteína extra sob a forma de proteína isolada de soja Protein Powder. O outro grupo tem uma quantidade padrão de proteína na dieta. Eles não usaram um shake substituto de refeição e foram instruídos a comer uma quantidade padrão de proteína de uma refeição da dieta alimentar controlada.
Para os restantes nove meses do estudo, ambos os grupos utilizaram um substituto de refeição (shake) ao dia, como parte de seu plano, e os grupos mantiveram a diferentes níveis de ingestão de proteína na dieta que tinham consumido durante os três meses anteriores.
O que aconteceu? A conclusão geral confirmou que a proteína potável substituto de refeição enriquecida nos  shakes levou a um mais eficaz controle do peso do que a restrição de calorias sozinha. O estudo mostrou-nos que quando a contagem de calorias, beber dois shakes como substitutos da refeição é uma forma mais eficaz para controlar o peso que uma dieta de alimentos convencionais.
Um achado adicional significativo foi que, no final do estudo, 64 por cento daqueles no grupo de alta proteína foram considerados de risco muito menor de problemas de saúde comuns associados com ser excesso de peso, em comparação com 41 por cento que consumiram a quantidade padrão de proteína.
Os resultados foram ainda publicados? Um resumo - resumo ou curto - do estudo foi apresentado este ano no Congresso Europeu da Obesidade, em Genebra, na Suíça, e da conferência mundial da sociedade da Obesidade, em Phoenix, E.U.A..O documento completo também foi enviado para publicação de uma prestigiosa revista científica e os autores estão à espera da confirmação de aceitação.
NOTA: Um estudo clínico é um estudo que é realizado por um grupo de investigadores em seres humanos para responder a uma pergunta específica ou hipótese.Marion Flechtner-Mors Ph.D. é um membro de Nutrição da Herbalife Advisory Board.
Um extenso questionário gerou respostas de mais de 200 E.U. Herbalife Distribuidores Independentes que forneceram informações sobre seus programas de perda de peso e resultados. Distribuidores relataram perda de peso em uma escala de 4 libras a £ 167 e um reduzido índice de massa corporal (IMC) de 1,5 pontos para 24,1 pontos, sugerindo que o consumo contínuo de produtos Herbalife ® é associada com perda de peso nesse intervalo, com uma correspondente melhoria no IMC.

conheça mais sobre os Produtos aqui: http://www.50k.com.br/ibp


Loja On-line do distribuidor:
https://www.visiteherbalife.com.br/shakeherbalife/pt-BR

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vitamina D

Vitamina D vira "estrela" dos suplementos e abre discussões

TARA PARKER POPE
do New York Times
Pouco se sabe sobre o nível ideal de um nutriente ou os efeitos colaterais de altas doses.

Imagine um tratamento capaz de fortalecer ossos e o sistema imunológico e diminuir os riscos de doenças domo diabetes, doenças cardíacas e renais, pressão alta e câncer.

Conselho Federal de Medicina fixa normas para prática ortomolecular
Pesquisa relaciona falta de vitamina D a câncer de cólon
Vitamina D ajuda a prevenir diabetes, câncer, hipertensão e infecções

Algumas pesquisas sugerem que um tratamento tão maravilhoso assim já existe. É a vitamina D, um nutriente que o corpo produz a partir da luz do sol e que também é encontrado em peixes e leites fortificados.

Mesmo assim, apesar do potencial saudável da vitamina D, acredita-se que metade dos adultos e crianças tenha níveis abaixo do ideal da vitamina, e 10% das crianças sejam altamente carentes, segundo um relatório de 2008 publicado no "The American Journal of Clinical Nutrition".

Como resultado, médicos estão cada vez mais realizando exames em pacientes para avaliar os níveis de vitamina D e prescrevendo suplementos diários para aumentá-los. Segundo o laboratório Quest Diagnostics, pedidos de testes de vitamina D aumentaram mais de 50% no último trimestre de 2009. Em 2008, os consumidores compraram US$ 235 milhões em suplementos de vitamina D, contra US$ 40 milhões em 2001, segundo o "Nutrition Business Journal".

Mas não comece a engolir suplementos de vitamina D. A empolgação envolvendo seu potencial para a saúde ainda está muito a frente da ciência.

Dados insuficientes

Embora vários estudos estejam prometendo, há dados insuficientes de exames clínicos randômicos. Pouco se sabe sobre o real nível ideal de vitamina D, se seu aumento pode melhorar a saúde e quais são os possíveis efeitos colaterais causados pela ingestão de altas doses.

Como grande parte dos dados sobre a vitamina D vem de pesquisas observacionais, pode ser que doses altas do nutriente não tornem realmente as pessoas mais saudáveis --pode ser que as pessoas saudáveis simplesmente façam coisas que levam ao aumento da vitamina D.

"A correlação não necessariamente significa uma relação de causa e efeito", afirmou Dr. JoAnn E. Manson, professor de Harvard e chefe de medicina preventiva do Brigham and Women's Hospital, em Boston.

"As pessoas podem ter altos níveis de vitamina D porque se exercitam bastante e se expõem à luz ultravioleta com exercícios ao ar livre", disse Manson. "Ou elas podem ter um nível alto de vitamina D porque se preocupam com a saúde e tomam suplementos. Porém, elas também têm uma dieta saudável, não fumam e fazem muitas outras coisas que mantêm sua saúde em dia".

Manson está liderando um grande estudo nos próximos cinco anos que deverá oferecer respostas a essas e outras questões. Os testes clínicos em todo o país estão recrutando 20 mil adultos mais velhos, incluindo homens com 60 anos ou mais e mulheres com 65 anos ou mais, para estudar se doses altas de vitamina D e ácidos graxos de ômega 3 de suplementos de óleo de peixe diminuem o risco de doença cardíaca e câncer.

Manson afirmou que suplementos de óleo de peixe foram incluídos no estudo porque são outro tratamento promissor que sofre com a escassez de evidências clínicas. Além disso, tanto a vitamina D quanto o óleo de peixe são conhecidos por terem efeito anti-inflamatório, mas casa um funciona de uma forma diferente no corpo, então pode haver benefícios adicionais à saúde quando se combina os dois.

Vitamina e placebo

Participantes do estudo serão divididos em quatro grupos. Um irá tomar pílulas de vitamina D e óleo de peixe. Dois vão tomar uma pílula de vitamina D, ou suplemento de óleo de peixe, e um placebo. O quarto grupo irá tomar dois placebos.

A vitamina D é encontrada por todo o corpo e age como um mecanismo de sinalização para ativar e desativar células. Nomento, a dose recomendada de todas as fontes, contando alimentos e exposição solar, é de 400 unidades internacionais por dia, mas a maioria dos especialistas concorda que essa medida provavelmente seja muito baixa. O Instituto de Medicina está reavaliando diretrizes para a vitamina D e acredita-se que ele aumentará a dose diária recomendada do mineral.

Os participantes do estudo irão tomar 2.000 unidades internacionais de vitamina D3, que aparentemente é a forma mais facilmente usada pelo corpo. O estudo irá usar suplementos de 1g de óleo de peixe ômega-3, cerca de 5 a 10 vezes mais o consumo diário médio.

A dose de vitamina D é muito mais alta do que tem sido usada em outros estudos. O estudo bastante conhecido da Women's Health Initiative, por exemplo, acompanhou mulheres que tomavam 400 unidades de vitamina D e 1.000 mg de cálcio. O estudo não encontrou nenhum benefício em geral dos suplementos, embora as mulheres que tomaram suas pílulas regularmente tenham tido um risco menor de fraturar o quadril. Mesmo assim, muitos especialistas acreditam que 400 unidades é uma medida baixa demais para se obter qualquer benefício adicional à saúde.

Outro estudo, envolvendo 1.200 mulheres, observou os efeitos de 1.500mg de cálcio e 1.100 unidades de vitamina D. As mulheres que tomaram ambos os suplementos apresentaram um risco menor de desenvolver câncer de mama nos próximos quatro anos, mas os números de casos reais --sete casos de câncer de mama no grupo que tomou placebo e quatro no grupo que tomou suplemento-- foram pequenos demais para se obter conclusões significativas.

Embora consumidores possam ficar tentados a correr para a farmácia e começar a tomar 2.000 UI de vitamina D por dia, os médicos não o aconselham. Vários estudos recentes sobre nutrientes, incluindo vitaminas E e B, selênio e beta caroteno, se mostraram decepcionantes - até sugeriram que altas doses prejudicam mais do que ajudam, aumentando o risco de problemas do coração, diabetes e câncer, dependendo do suplemento.

Pessoas saudáveis

Apesar da promessa da vitamina D em estudos observacionais, pesquisas envolvendo outros suplementos mostram que é difícil documentar um benefício em pessoas saudáveis, e praticamente impossível prever danos potenciais, como observa Dr. Eric A. Klein, presidente do Glickman Urological and Kidney Institute, da Clínica Cleveland. Klein trabalhou recentemente como coordenador nacional para o Select, um estudo da vitamina E e do selênio para o câncer de próstata. O estudo parecia promissor, mas no final não mostrou nenhum benefício a partir dos suplementos e um risco potencialmente mais alto para diabetes em usuários de selênio.

"Acho que a lição que aprendemos com grandes testes com outros suplementos vitamínicos, incluindo o Select, é que não há benefício comprovado de saúde ou prevenção para suplementos alimentícios em populações com nutrição repleta, que corresponde à maioria das pessoas que entram nesse tipo de teste", disse Klein. "Faz mais sentido para mim estudar suplementos alimentícios ou vitamínicos em populações deficientes".

As pessoas com maior risco de deficiência de vitamina D são as mais velhas, as que têm diabetes ou doença renal, ficam muito em casa ou lugares fechados e têm pele mais escura. Adolescentes afro-americanos têm um risco particularmente alto, possivelmente porque, além da pele mais escura, como adolescentes eles têm menos probabilidade de beber leite ou brincar a céu aberto.

A comunidade científica continua a debater sobre o nível ideal de vitamina D. Em geral, as pessoas são consideradas como deficientes se têm níveis sanguíneo de menos de 15 ou 20 nanogramas por mililitro. No entanto, muitos médicos hoje acreditam que os níveis de vitamina D deveriam estar acima de 30. O nível ideal não é conhecido, nem se sabe em que ponto uma pessoa está recebendo vitamina D demais, o que pode levar a pedras no rim, calcificação em vasos sanguíneos e outros problemas.

Os níveis de vitamina D das pessoas são influenciados pela cor da pele, pelo local onde vivem, quanto tempo elas passam a céu aberto e pelo seu consumo de peixe e leite. Para aumentar o nível de vitamina D sem suplementos, uma pessoa poderia aumentar sua exposição ao sol para 10-15 minutos por dia. Comer mais peixe também pode ajudar --uma porção de 99g de salmão fresco tem de 600 a 1.000 UIs de vitamina D,-- mas seria necessário tomar um quarto de galão de leite por dia para obter a dose recomendada de vitamina D.

"O que nós sabemos é que há muitas pessoas com carência de vitamina D com base em estimativas de pesquisas nacionais", disse Dr. Michal L. Melamed, professor assistente de medicina da Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx. "Mas não sabemos o que acontece quando a curva vai para o outro lado. Provavelmente há um risco de se ter vitamina D em excesso no corpo."

retirado da Folha On Line: Equilibrio e Saúde, disponível em 08/03/2010